terça-feira, 5 de julho de 2011
The perfect timing
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Fairy tale
Hoje alguém me disse que "toda vida precisa de um pouco de ilusão", que precisamos "nublar nossos olhos com o sublime". Concordo. Eu mesma me valho da insanidade para continuar sã. Adoro criar meus próprios contos de fada, é divertido. Um dia eu disse que a vida fora da realidade vale a pena - e causei uma pequena tormenta por isso - mas não por muito tempo. Uma hora temos e queremos voltar pra realidade. E se na sua realidade só tiver ilusão? Se tudo o que houver ao seu redor não passar de um grande vazio e névoa de falsa esperança? Deixamonos iludir, mas pensando no palpável, sempre na esperança de almejar o sonho, de tocar o irreal. Vamos subindo, envolvidos na doce ilusão, leve e hipnotizante como a fumaça da fogueira que aquece o corpo enquanto a alma permanece fria, e uma hora se dissipa, restando apenas uma lembrança. A fumaça ilusória vai embora, e ficamos parados e vazios contemplando o nada. Como crianças que esticam o braço para tentar alcançar as estrelas, ficamos tristes quando percebemos que são inalcansáveis, que devemos nos contentar com a contemplação do brilho.
O que quero dizer com esse texto confuso? Na verdade não sei ao certo, talvez seja apenas uma tentativa de catarse, apenas uma forma falha de amenizar a tristeza. Sim, estou triste. O frio me deixa assim, juntamente com os recentes fatos e com as constatações de que fairy tales são apenas... fairy tales.
sexta-feira, 10 de junho de 2011
I should be studying – lost dreams (Parte I)
domingo, 5 de junho de 2011
Esquecendo o inesquecível - O depois de uma separação
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?"
Mário Quintana
Acredito que a Dor, além de inevitável, é necessária. Só apreciamos o doce porque conhecemos o amargo. A Dor tem seu lado positivo, ela nos impulsiona a realizar mudanças. Tirando todo o sofrimento, eu acho o fim de um relacionamento algo fantástico. É um novo recomeço, uma nova chance. Uma página em branco que podemos preencher da maneira que quisermos. Nesta fase temos a chance de adquirir novos hábitos, de conhecer novos amigos, de visitar novos lugares. Fazemos o que queremos sem termos que nos podar por conta de alguém. É um tempo maravilhoso para nos apreciarmos, nos mimarmos e, principalmente, para nos renovarmos.
Rasguem todas as fotos, queimem as cartas e deletem os e-mails. Uma catarse é mais do que necessária, do mais, deixem os sentimentos fluírem e uma hora tudo o que vai restar são lembranças vagas e serenas de algo que ficou em outra página.
Para todos que terminaram um relacionamento recentemente eu desejo sorte e espero que aproveitem este momento de renovação.
Beijitos
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Rancor balzaquiano
domingo, 15 de maio de 2011
Saudações à mal amada (ou, Rancor dá rugas)
Hoje descobri algo muito triste. Triste não por mim, mas por outra pessoa. Me dá pena gente assim...
A história é bagunçada, mas lá vai: um Ex meu pediu autorização de amizade no Face pra uma Amiga minha, afinal de contas ela estava saindo com o Irmão dele. Minha Amiga aceitou e logo em seguida a ex do meu Ex (aqui chamada de Mal Amada, ou, simplesmente MA), que nem está na lista de amigos dele, mas fica de butuca, enviou uma mensagem muito da mal criada pra minha Amiga, xingando-a de tudo quanto é nome só porque adicionou o Ex dela. Quando minha Amiga me contou achei um absurdo, mas nada surpreendente, pois eu lembrava da MA como sendo um monstrinho mesmo, ninguém gostava dela, os mais chegados do EX fingiam que a aturavam. Enfim, cada um age de acordo com a educação que recebeu. Acontece que hoje a Amiga me falou que na mensagem da MA ela disse “só podia ser amiga da Cris”, eu comecei a rir e não pude evitar escrever sobre isso.
Detalhes não ditos antes: eu NUNCA conversei com a MA, nós só trocamos “Oi” quando nos encontramos em reuniões de amigos. Isso aconteceu 3 ou 4 vezes. Eu não sei o que o Ex falou pra ela, mas desde a primeira vez que ela me viu, torceu o nariz.
O tempo passou, eu perdi contato com o povo, sumi por uns anos e hoje descubro que alguém de quem eu nem lembrava da existência e o qual não sabe nada a meu respeito, nutre um rancor de mim. Estou na cabeça e no coração da MA, algo como um amor platônico. Ela largou o Ex, mas não esqueceu de mim, não é tocante?
Gente, me explica, porque eu nunca entendi esse povo que perde tempo com o que não gosta. Lembram do Orkut? Tinha um monte de comunidade do tipo “Eu detesto refrigerante”, “Não suporto o cantor X” e eu não me conformava com a quantidade de pessoas que ficava falando do que não gosta. Se eu não curto alguma coisa, porque eu vou perder meu tempo falando e pensando nisso??? Eu vou é usar meu tempo com o que eu gosto.
Gente, rancor não leva a nada, só dá rugas, o que é comprovado no rosto da MA, que é novinha mas tem cara de velha.
Eu não tenho inimigos e eu não odeio ninguém (eu posso chegar a te odiar, mas não pra todo sempre), porque acredito que negatividade gera negatividade e eu só quero coisas boas na minha vida.
MA, se você quiser parar de besteira (afinal, você não tem mais 12 anos) e se me encontrar na rua qualquer dia, sinceramente, pode me cumprimentar como se nada tivesse acontecido e me chamar pra um café. Eu não ligo e não nutro pensamentos negativos relacionados a você. Vivemos no mesmo mundo, e parodiando O Teatro Mágico, “por que é que não se junta tudo numa coisa só?”
quinta-feira, 28 de abril de 2011
O PREÇO DA VAIDADE
Quanto você pegaria por um produto “quase” exclusivo? Algo que saiu de linha e é bem bacana, mas nada revolucionário. Algo que não vai durar pra sempre porque desgasta com o uso e, apesar de durar bastante se bem conservado, tem validade e estraga.
No caso estamos falando de um esmalte. Quanto você pagaria por um vidrinho de esmalte com a descrição acima? 30 reais? 50? Que tal 150 dólares??? Pois é, o tal esmalte é o Clarins 230. O fabricante descontinuou a produção afirmando que o pigmento utilizado não existe mais. Só é possível achar em lugares como o E-bay, onde o preço alcança U$149,99 e tem mulher comprando.
Ok, eu adoraria ter um, é como ter um arco-íris num vidrinho (as menina lá de fora apelidaram-no de unicorn pee), mas “pera” lá. Meio salário mínimo em um simples esmalte que nem hipoalergênico é? Será que vale a pena? Eu acho meio irracional, mas isso sou eu, sei lá...
Qual o preço da SUA vaidade? (em se tratando de esmalte, o meu é no máximo 5 reais :p)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Sobre a situação da barriga da baleia
Alguma coisa não está muito certa. Vejo gente despreparada fazendo um trabalho meia boca e sendo venerada. Vejo gente incompetente em cargos de confiança. Vejo pensadores tendo que acatar decisões ignorantes. Isto não está certo.
Eu estudei, eu me preparei, eu sei. Por que não sou eu quem está lá?
Pessoas claramente desqualificadas são aplaudidas e aclamadas. Isto não está certo.
Talvez as pessoas estejam tão acostumadas com coisa ruim que já nem sabem o que é bom. Isto também não está certo...
Apenas um desabafo de uma pessoa inconformada...
O título deste post foi uma das baboseiras que ouvi numa rádio por aí...
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Uma casa pequenina num canto do coração (ou, simplesmente, Saudade)
Já dizia Henrique Maximiliano Coelho Neto que “A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração.”
Muitas vezes, na correria do cotidiano, nem lembramos de certas coisas ou pessoas, mas é só ouvir uma música, sentir um perfume ou ler uma determinada palavra para o mundo parar por alguns segundos, o silêncio entoar e o peito apertar. No meu caso hoje foi uma foto. Recente, feita por alguém que provavelmente não conheço, em um lugar que eu nunca fui, mas que me cutucou. Eu vi um sorriso conhecido e o peito apertou, como há muito tempo não acontecia. Foi uma saudade boa, daquelas que doem, que fazem suspirar, mas também sorrir. Daquelas que depois que alfinetam te fazem pensar algo como “Que você seja muito feliz. Espero que esteja bem.”
Amigos, assim como amores, também se distanciam às vezes. Cada um tem um caminho a seguir, algumas vezes é próximo ao nosso, outras vezes não. Cada qual segue seu rumo e, infelizmente, temos que nos afastar. A amizade fica guardada dentro de uma redoma de cristal, e vez ou outra, a luz da memória teima em iluminá-la. É nesses momentos que dói e eu fico triste, nostálgica e pensativa. Feliz por que aconteceu, pois além do mais, como dizem por aí “ter saudade até que é bom, é melhor que caminhar vazio”.