sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Irmãos distantes BR-PT

Esta semana eu participe um pouquinho (depois digo o porque) de um seminário internacional de lingüística (sem trema).
Na sala em que eu estava palestraram 2 professores portugueses. Se eles são bons? Não sei, não entendi praticamente nada do que diziam... Meu Deus, esse povo não respira! Duas frases seguidas sem pausa. Eles não usam pontuação? Que pressa é essa que os faz não pronunciar as sílabas inteiras?
Brincadeiras a parte, aqui vai o fundo de verdade: a língua original é a mesma, no entanto, em 500 anos muita coisa mudou. Tanto cá quanto lá. Palavras distintas, grafias diferentes, e, pronúncia... bem, não preciso mais comentar.
Agora eu pergunto pra que reforma ortográfica? A desculpa do mercado editorial é a pior. De que adianta tirar acentos se as palavras são diferentes? Por exemplo, a palavra TRECHO. Em Portugal se diz TROÇO. SECRETÁRIA ELETRÔNICA é ATENDEDOR DE CHAMADAS. Adianta tirar acentos? Sem contar que Portugal ainda não adotou o novo acordo, e se eu não me engano, Cabo Verde também não. Será que não é mais fácil a gente voltar atrás?
Que fique registrada minha indignação com o novo acordo.

Bom final de semana.

Ah, ia me esquecendo. Eu só participei de um dia do seminário porque estou com o pé engessado. Quem quiser pode enviar chocolates e bichinhos de pelúcia. =)