quinta-feira, 30 de maio de 2013

Reflexão no mês das noivas - E de novo eu não casei

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Mais um mês das noivas se vai e, de novo, eu não casei.
Em poucos meses entro para o clube das balzaquianas e continuo com o sobrenome do papai no RG. Não me incomodo com isso, mas de alguma forma minha solteirice parece incomodar outras pessoas. Há pouco tempo fui em uma entrevista de emprego que me chocou. Logo após entrar na sala da entrevistadora, esta pergunta se tenho filhos, se sou casada e diante das minhas negativas faz cara de espanto/desprezo/quem-avisa-amigo-é e diz que já está na hora, que a mulher tem que ter filho até os 30, que depois é complicado e  mais um monte de abobrinha. Fiquei pasma, disse que tinha um gato e que me era suficiente. Achei aquilo tão anti-ético e tão absurdo... Sério que uma pessoa que eu nunca vi na vida vem querer dar palpite no meu estado civil? Onde está escrito que eu já deveria estar casada? Onde está escrito que eu deveria querer e ter filhos até os 30? Onde está escrito que eu preciso de alguém pra ser feliz? 

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Que atire a primeira pedra quem nunca quis ter alguém pra mandar mensagem de bom dia. 
Não sou a "louca dos gatos" ( aquela solteirona ignorada, com baixa auto-estima, que vive com cheiro de Whiskas, que dá uma mordida num biscoito e dá uma mordida pro gato e diz que isso é melhor que qualquer namoro), mas eu não acho que preciso de alguém para viver minha vida. Eu posso sim ser feliz sozinha. As pessoas têm que aprender a viver sozinhas para só então viverem ao lado de alguém. 
Não entendo a  carência e o desespero da mulherada (não só das meninas, tem homem caçando cachorro a grito também) pra se juntar com o primeiro bonitinho que passa na frente.
Recuso-me a casar com alguém só porque a sociedade acha que dependo de alguém pra ser feliz, ou porque "já está na hora". Não tenho coragem de ficar o resto da minha vida com alguém que não gosto pra todo sempre. Sim, eu sou uma sonhadora, eu sei. =) 
Outra coisa que não faço é juntar-me a alguém pela$ mordomia$. Eu acordo às 5:40 da manhã, pego ônibus lotado e vou trabalhar. Pago minhas contas e não dependo de ninguém. Não ganho bem, mas tenho orgulho do que faço e se eu quiser gastar todo meu salário em jujubas, eu gasto, simples assim. Eu sempre digo que se quisesse um homem pra pagar minhas contas eu pedia pro meu pai. 

Enfim... oficialmente já teve 6 moços querendo casar comigo, então eu devo ser legal, né? - Porque corpão eu não tenho e mulher querendo casar tem aos montes por aí. Não rolou nenhuma vez, cada uma por um motivo diferente. Quem sabe a sétima oportunidade seja a que eu estava esperando? Sinceramente? Pode ser que eu não case, pode ser que eu não tenha filhos, mas e daí? Você liga? Eu não!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Los Reciclados - Landfill Harmonic

E me parte o coração, ao mesmo tempo que me enche de alegria, ver um história como essa. 

Acabei de conhecer a Orquestra dos Reciclados (Landfill Harmonic) e, ironicamente, meu violino está na minha frente. 
No meio de um aterro sanitário da cidade de Cautera no Paraguai, catadores começaram a confeccionar instrumentos com o lixo que encontravam. Hoje existe a Orquestra dos Reciclados que tem transformado a vida dos jovens musicistas e de suas famílias. Segundo Fávio Chavez, diretor da orquestra, alguns pais lagaram o vício das drogas para poderem assistir aos concertos de seus filhos, outros voltaram a estudar. Há um documentário sendo feito sobre o projeto que aborda três pontos: o poder transformador da música, a pobreza e a problemática do lixo/poluição. Quem puder ajudar financeiramente para a produção do vídeo, entra no Kickstarter.


violin cateura

Cateura orquestra reciclados
Favio Chavez, fundador e diretor da orquestra.




"Inspiring dreams, one note at a time."